quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Este sou eu com outro esgotamento nervoso
A minha pressão caiu, este corpo foi com ela
A memória falha, sinto-me claustrofóbico
Eu grito uma dor silenciosa neste grande nada
Não está aqui ninguém
Diz-me quem está aí
Quem está ai contigo

Não atendo chamadas a não ser que seja a voz dela
Não vejo ninguém a não ser que seja ela
Abro a caixa do correio a toda a hora
Talvez apanhe o carteiro
Eu quero ouvir algumas palavras de amor
Mas não nessa voz disléxica
Não eu não vou desmoronar por ti
Mas não me foi dada outra alternativa

2 comentários:

  1. “Olá. Não tenhas medo. Eu quero que saibas que não estás morto”

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  2. Beija-me, é isto um sonho? Deverei acreditar? Por favor, promete-me que eu não me vou magoar desta vez.

    :)

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