sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Je vais, je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Et je me retiens

Outra vez?

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Eu, cavaleiro andante sempre andante, venho da parte do cavaleiro andante sempre andante, dizer que o meu senhor vai amanhã à caça de peixe, alforrecas e bananas com uma caçadeira e um chapéu na lagoa com um vestido cor-de-rosa choque, uma cesta de flores e um alicate busca-polos numa carroça com coelhos ao meio dia para ir visitar a avó para lhe dar um beijinho e a cesta de flores com uma cadeira para eu me sentar e descansar. Mais logo à noite ainda sou gajo para ir ao Cais do Sodré beber um copo e acabar a noite todo bêbado com uma prostituta barata num motel e de repetir a dose de jogar à sueca com ela e mais duas pessoas e de manhã ir à praia apanhar um belo de um bronze e brincar com as três aos pais e às mães, fazer filhinhos nas dunas e descobrir que tenho herpes e agora dói quando urino por isso vou ao McDonald's comer um Big Mac, descontrair de todo o herpes genital e ligar à minha mãe.

Foda-se, já caí.

domingo, 23 de setembro de 2012

Let me wrap myself around you, let you show me how I see
And when you come back in from nowhere, do you ever think of me?
Your heart is not able
Let me show you how much I care
I need those eyes to tide me over, I’ll take your picture when I go
Gives me strength and gives me patience but I’ll never let you know
I got nothin' on you, baby, but I always said I'd try
Let me show you how much I care
But sometimes it gets hard and don't she know

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

All of our plans are falling through
Sometimes a dream, it don’t come true
Darling, darling
Can it be the way it was when we met?
Did you forget all about them golden nights?
If I go on with you by my side,
Can it be the way it was?
My heart is true
Girl, it’s just you I’m thinking of
Can it be the way it was?

Maybe thieves stole your heart

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Amo-te.
Chega de quantidades, amar é amar e ponto. Não existe amar muito, não existe amar tanto e não existe amar pouco.
Existe amar e não amar.
E eu amo-te. É preciso rotulá-lo mais? Se te amo mais a ti do que às outras, o que é que importa?
Gritaria que te amo até perder a voz se achasse que isso iria ajudar minimamente, mas é tão irrelevante como mais uma gota de água no oceano.
Mas eu amo-te. E é tão forte, tão incondicional e tão eterno que parece querer definir-me e condicionar-me até ao fim da minha vida.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Drive faster boy

Isto é novo.
Durante todos estes anos aprendi que lhe podia confiar a vida, acontecesse o que acontecesse.
De dois miúdos parvos que brincavam o dia inteiro, crescemos para dois jovens adultos com problemas sérios de jovens adultos.
Aprendi também que, fosse o que fosse, podia contar com ele, se não fosse para me salvar seria para me segurar até todo o mal passar.
E agora é a minha vez de ser forte por ele. O meu irmão vai embora e eu tenho que ser forte pelos dois.
Mas agora que o tempo aperta e as saudades já antecipam ser mais do que eu posso aguentar, apago as luzes e fecho a porta.
No tempo das cortinas voltarem ao lugar depois da rajada de vento da porta brutalmente fechada já enchi a almofada de lágrimas que parecem não querer cessar.
E sim, talvez esteja a ser egoísta mas neste momento a única coisa que quero é esconder-me entre a colcha e os lençóis, fechar os olhos e apenas voltar a abri-los quando o meu irmão estiver aqui.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Ela diz aquilo que eu não soube dizer

Olá... Desculpa ter falado daquela maneira contigo ao telefone. Quer dizer, não que te eu tenha dito algo de errado directamente, só acho que não me devia ter passado. 
A verdade é que tenho andado muito em baixo ultimamente porque não tenho uma coisa permanente com que me ocupar, como a escola ou um trabalho. Parece que basta parar um pouco e fico a beira da loucura. Desculpa... tu não mereces isto. 
Também não quero que penses que estou a pôr em causa a nossa relação. Estou apenas a dizer isto porque eu confio em ti e precisava de desabafar com alguém e eu não iria conseguir falar sobre isto ao telefone, não ia mesmo. 
Eu sei que tu também passaste por uma fase bastante complicada há bem pouco tempo. Resolveste-a sozinha. E estou aqui para o que precisares, se precisares. Mas comigo é um pouco diferente. Isto já se arrasta há imenso tempo. O único motivo pelo qual não estou constantemente a explodir é porque estou ocupada com as aulas. Mas agora que já não estudo, pelo menos por um ano, tenho medo de me ir a baixo e nem me conseguir mexer sequer. Eu tenho medo de fazer coisas que não quero, tenho medo de mim mesma. 
É para te avisar que de vez em quando vou estar assim muito em baixo. E isso não vai ter nada a ver contigo, percebes... Eu espero que não te chateies comigo por causa disto. Não é por mal, é só porque me sinto mesmo em baixo. 
Quero resolver isto mas sem dinheiro não consigo. Não quero viver a minha vida toda a acreditar que é suposto viver assim neste desconforto, porque eu sei que não é. Tu vais pensar que sou louca e que não te devias ter metido comigo, talvez seja mesmo desequilibrada... Mas como disse, só te estou a dizer isto porque és a pessoa que eu mais acredito que me compreende, embora por vezes tenha dúvidas; mas eu acho que isso é porque vem de mim e tenho medo de tudo e de todos e não consigo confiar em ninguém e até quando penso em tratamento penso que é impossível porque ninguém me iria compreender ou saber ajudar. 
Gosto muito de ti e sinto-me mal por não conseguir estar em condições de te provar isso.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Máscara, Forma e Cinza III

- Louca, mais que louca.
- Não tenho medo de ti. Queres deitar-te comigo? A sério? Pois agora sou eu quem quer deitar-se contigo, mas eu mando, eu conduzo, monto-te, corto-te a crina com a minha tesoura.
- Quem atravessa quem? Oh amor, amor, que precisas de passar a tua luz pelos calores obscuros! Oh mar apoiado na penumbra e flor no eu do morto!
- Eu não sou nenhuma escrava para que me cravem estiletes de âmbar nos seios, nem nenhum oráculo para os que tremem de amor à saída das cidades. O meu sonho foi sempre o cheiro da figueira e a cintura do ceifeiro. Ninguém me atravessa. Quem atravessa sou eu.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Now I know we said things
Did things
That we didn't mean
And we fall back into the same patterns
Same team
But your temper's just as bad as mine is
You're the same as me
When it comes to love you're just as blinded
Baby please come back
It wasn't you
Baby it was me
Maybe our relationship isn't as crazy as it seems
Maybe that's what happens when a tornado meets a volcano
All I know is I love you too much,
To walk away now
Come inside
Pick up your bags off the sidewalk
Don't you hear sincerity in my voice when I talk?
Told you this is my fault
Look me in the eyeball
Next time I'm pissed
I'll aim my fist at the dry wall
Next time?
There won't be no next time
I apologize
Even though I know it's lies
I'm tired of the games,
I just want her back
Ok, tenho uma declaração a fazer.
Eu estava completamente errada.
Cega de ciúmes, louca de outra coisa qualquer, vi aquilo que (não) queria ver.
Assim, cada piada alguma vez feita dentro daquelas quatro paredes foi infinitamente mais cruel do que aquilo que eu via no momento.
E estávamos todos completamente errados.
E tanto ela me partiu a mim como eu a parti a ela.
Foda-se.
E agora?