quinta-feira, 30 de maio de 2013

Liar! Liar, Liar, Liar! You’ve all got your heads up your assholes because love is. It just is and nothing you can say can make it go away because it is the point of why we are here, it is the highest point and once you are up there, looking down on everyone else, you’re there forever. Because if you move, right, you fall. You fall.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Love is patient, love is kind and is not jealous; love does not brag and is not arrogant, does not act unbecomingly; love does not seek its own, love is not provoked, does not take into account a wrong suffered, does not rejoice in unrighteousness, but rejoices with the truth; love bears all things, believes all things, hopes all things, endures all things.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Da pérfida Gertrúria o juramento
Parece-me que estou inda escutando,
E que inda ao som da voz suave e brando
Encolhe as asas, de encantado, o vento.

No vasto, infatigável pensamento
Os mimos da perjura estou notando...
Eis Amor, eis as Graças festejando
Dos ternos votos o feliz momento.

Mas, Ah!...Da minha rápida alegria
Para que acendes mais as vivas cores,
Lisonjeiro pincel da fantasia?

Basta, cega paixão, loucos amores;
Esqueçam-se os prazeres de algum dia,
Tão belos, tão duráveis como as flores.


Manuel Maria Du Bocage

domingo, 5 de maio de 2013


A enfermidade descuida sempre dos deveres a que a saúde nos obriga. Não somos nós próprios se a natureza oprimida ordena ao espírito que sofra com o corpo. Terei paciência. Fui precipitada julgando que estava em perfeito equilíbrio uma mulher indisposta e doente. Não te repreenderei. Deixemos que a desgraça venha quando vier, eu não a chamo. Não pedirei ao raio que te fulmine. Não contarei histórias a teu respeito ao Juiz supremo, Júpiter. Emenda-te quando puderes, sê melhor à tua vontade. Eu posso ser paciente. Pensais que vou chorar? Não, não chorarei. Tenho todas as razões para chorar mas este coração despedaçar-se-á em cem mil pedaços antes que as minhas lágrimas vertam.
Oh, meu pobre coração! Coração que me queres saltar, calma! Tu apenas me recordas da minha própria impressão. Seja! Então que a tua sinceridade seja o teu dote. Abdico de todo o meu carinho, e doravante, hás de ser para sempre uma estranha ao meu coração e a mim. Encontre eu paz no túmulo como aqui lhe retiro o coração. Que esse orgulho a que ela chama franqueza case com ela! Que todas as vinganças acumuladas nos céus se abatam sobre a sua cabeça ingrata! Ingratidão! É como se a boca mordesse a mão que a alimenta! Melhor seria que nunca tivesses nascido!
Envergonho-me que tenhas o poder de assim abalares o meu ânimo. Que estas lágrimas escaldantes que a força me são arrancadas te façam digna delas! Velhos olhos tontos, se de novo chorardes por isto, eu arranco-vos e lanço-vos com a água que verteis para amolecer o barro!
Ouve natureza, ouve, deusa querida, escuta! Suspende os teus desígnios se tencionavas tornar fecunda esta criatura. Que o seu ventre se torne estéril! Que sequem os seus órgãos de fecundidade! Que do seu corpo degenerado jamais nasça uma criança para a honrar! Mas se jamais ela conceber, gera o fruto do seu ventre com fel, para que seja perverso e cruel e que seja para ela causa de inquietação e tormento. Que esculpa rugas na sua jovem fronte e faça brotar lágrimas que sulquem o seu rosto! Que todos os deveres e cuidados da maternidade se tornem para ela em motivo de escárnio e desprezo para que possa sentir na sua carne como é mais dilacerante do que um dente de serpente ter um filho ingrato!
Estes pensamentos levar-me-ão à loucura! Oh Lear, Lear, Lear! Bate a esse portão que deixou entrar a loucura e sair o juízo valioso. Não me deixes ficar louca, louca, oh doce céu! Mantém-me a razão, eu não quero ficar louca!
As roupas esfarrapadas deixam ver os vícios. As togas e os casacos de peles tudo escondem. Revestem os pecados de ouro e a poderosa lança da justiça quebra-se sem os atingir; se os revestirdes de farrapos a palha de um pigmeu os traspassa.
Fingiam concordar com tudo o que eu dizia. Diziam-me que eu era tudo; é mentira, eu não sou à prova de febre. A sua voz sempre foi tão doce, suave e grave, uma coisa excelente numa mulher. Nunca mais voltarás! Nunca, nunca, nunca, nunca! Vedes isto? Olhai para ela, olhai! Os seus lábios! Olhai! Olhai!