domingo, 8 de dezembro de 2013

Quanto somos novos sonhamos em saltar do ninho.
Queremos ter uma casa só nossa, onde ninguém nos diga o que fazer, onde ninguém grite connosco e onde ninguém nos incomode quando queremos estar sozinhos.
Queremos ter dinheiro próprio para comprar tudo aquilo que não nos deixaram comprar. Um novo par de sapatos, o telemóvel mais recente e mesmo aquela segunda sobremesa.
Queremos não ter que dar satisfações a ninguém. Queremos não ter horas para chegar a casa. Queremos que ninguém nos ligue milhões de vezes só para saber onde estamos.
Queremos independência.
Mas quando esse dia chega é inevitável sentir o frio nos pés e pensar se está realmente na altura.
O salto é adiável, mas incontornável.
Escolhemos ignorar os medos e saltar na mesma, na esperança que as asas se abram e porra, sejam magnificas!