segunda-feira, 29 de outubro de 2012

You don't want baggage
Without lifetime guarantees
You don't want to watch me die
I just came to say goodbye love, goodbye love 
Came to say goodbye love, goodbye
Just came to say goodbye love, goodbye love
Goodbye love, goodbye
Hello, disease

sábado, 27 de outubro de 2012

Je ne vis que du bonheur de vous regarder. Mes yeux sont mon cœur, mes yeux sont mes poumons. Et lorsque, par défi je les ferme sur votre passage, il me semble que mon corps entier s'asphyxie. Vous passez parfois près de moi, et vous ne savez pas, vous ne savez pas ma nervosité, mon amour, mon regard. Vous ne savez pas qu'il m'arrive parfois de haïr la personne qui se place entre nous. Pour l'adorer aussitôt qu'elle s'écarte et vous rend à ma vue. Vous me croisez parfois et vous ne savez pas que chaque frôlement est une souffrance. Et si vous ne savez pas, c'est que trop d'amour et pas assez de courage font de moi un fantôme. Cette lettre que je voulais si belle a la laideur des lettres anonymes. Comme un vulgaire chèque elle ne vaut rien car elle n'est pas signée. Acceptez malgré tout que je vous l'adresse sans rien attendre en retour, mais en espérant qu'elle vous enivrera peut être du seul bonheur de vous savoir aimée. Vous êtes belle, incompréhensible, jamais décevante, jamais je ne vous aurais, j'en suis inconsolable. Acceptez pourtant mes sincères et fébriles, sentiments anonymes.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Vinte

Eu vou estar à tua espera.
À tua porta, a fumar um cigarro de filtro branco.
Provavelmente vai estar frio e eu vou passar o dia anterior a escolher cuidadosamente a roupa para vestir.
Não importa, acho eu. De qualquer forma, já não confio muito nos meus instintos, principalmente quando se fala de ti. Principalmente depois de ti.
Eu vou estar lá, porque preciso de estar lá. Tu conheces-me, melhor que ninguém, e sabes que tenho que o fazer.
Se me quiseres expulsar, por favor sente-te à vontade.
Eu estarei mais que satisfeita por saber que, até ao último minuto, eu tentei.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

How can you connect in an age
Where strangers, landlords, lovers
Your own blood cells betray?
What binds the fabric together
When the raging shifting winds of change
Keep ripping away?


Já disse.
Era bom que percebesses.

domingo, 21 de outubro de 2012

Não me apetece nada pensar nisto, apetece-me antes imaginar, oh sim, que uma coisa desconhecida extremamente fascinante está deitada e amarrada à minha frente e que eu vou abusar dela, e não me vai acontecer nada porque, em princípio, tudo é feito de comum acordo, embora entre parênteses, diga-se.
Mas sei que, na verdade, seria muito mais feliz se tivesse mesmo a mania de amarrar alguém e gozar com isso, ou cheirar à socapa a lingerie ou as meias dos outros e entregar-me a isso com tanta alma que me viesse só de pensar que ia cheirar, agora mesmo, uma coisa de outra pessoa, íntima... Seria muito mais feliz, mas não gosto dessas coisas, sou incapaz de me entusiasmar com coisas do género, e o que já percebi, de uma maneira geral, é que cada partícula do meu corpo está separada da outra e vive a sua própria vida, incompreensível para o resto do organismo... É tudo independente, e às vezes até há uma parte de mim que aterroriza outra, pois é...
Digamos que agora, a minha consciência escarnece de tudo o que devia dar-me prazer sexual, ou seja, estou a esfregar-me contra ela - e não tenho prazer nenhum, porque é como se estivesse dentro de um escafandro; e se tenho tesão e estou para me vir daqui a um minuto e meio - isso é tudo obra da velha memória, mas a cada acto terrorista da minha consciência, como este, encontro-me cada vez mais perto de esquecer tudo...
E a primeira coisa que me espera é ficar impotente, e depois ainda pior, e pior...
E se de repente deixar de gostar do cheiro da roupa de alguém, então vem o meu fim... Vem... Vem...
Talvez seja realmente ridículo. Mas eu estava completamente convencida de que nunca teria que habituar-me a outros lábios, a outras mãos, a outro corpo, a outro cheiro.
As coisas não correm mal, muito pelo contrário. Pelo menos, e como sempre, quando eu não falo.
Mas talvez seja só eu, ridiculamente presa à velha âncora ferrugenta, que por mais que tente não consigo nunca livrar-me do seu peso imobilizante.

sábado, 6 de outubro de 2012

Nevermore

É fácil, nunca fui uma pessoa segura de si mesma e muito menos segura dos outros.
Assim, quando situações deste género ocorrem, na minha cabeça as possibilidades são infinitas e ninguém está de fora.
Nunca sei quem está por trás, nem quando se escondem atrás de um ecrã nem mesmo quando estão à minha frente com o corpo e a alma despidos.
Neste momento não confio em ninguém, absolutamente ninguém. Cada nome que me atravessa o pensamento é uma facada maior que o anterior, ou pior, se forem mais que um.
Deixam-me a pensar se sou eu quem realmente não sabe ler as pessoas e é facilmente enganada ou se são as pessoas que são todas mesquinhas e reles criaturas.
Não importa. Estão todos no mesmo saco, todos.
Por agora limito-me a fazer aquilo de que me acusavam ainda ontem, expulsar-vos. A todos.

'Leave my loneliness unbroken! - quit the bust above my door!
Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!'

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Fui sempre eu a dar o primeiro passo. Fui sempre eu a dar o braço a torcer e a sair com ele partido.
Desta vez estou à tua espera, e só de admiti-lo já estou a fazer mais do que devia.
É que tenho o estômago cheio de pontapés teus e jurei a mim mesma não voltar a colocar-me numa posição tão vulnerável a ti.
Tudo bem. Eu estou aqui.
Onde sempre estive.

So Long

Quando eu li a tua carta não consegui acreditar que já tinhas partido.
Marquei o teu número mas ninguém atendeu o telefone.
Perguntei aos teus amigos se sabiam onde estavas,
Eles disseram que pensavam que estavas doente.
Contratei um detective para tentar descobrir onde estás,
Ele conseguiu encontrar-te, e disse que estavas a morar em França.
Um vigia viu-te entrar no carro de outra pessoa,
E conduzir para longe pela noite dentro.
Porque é que não me contaste?
Não me deixes desta maneira.
Tu podias ter-me contado.
Não ter esperado tanto tempo.
It's raining outside and everything seems a bore
One of these sad days that you couldn't score
You feel like a big bird in such a small cage
One of these sad days that you can't erase

But I'm writing Rita's song
Just for her, don't feel alone
I'm writing Rita's song
Just for her to know
Where she belongs

We all have dreams and we all have fears
But I'll always be here to dry away your tears

But I'm writing Rita's song
Just for her, don't feel alone
I'm writing Rita's song
Just for her to know
Where she belongs



Não sabia o que era ter uma irmã mais nova.
Não sabia o que era ter alguém para proteger e muito menos sabia o quanto custa quando não o conseguimos fazer.
Até te conhecer a ti.
Não me importa o que mais ninguém diga, tu para mim vales milhões.
E não te preocupes em cair se tentares voar alto demais.
Eu vou estar sempre aqui para te segurar, prometo.
Desculpa.
Não vou enumerar os motivos pelos quais peço desculpa se os meus pecados são tantos que lhes perdi a conta há muito tempo atrás.
Nunca pensei que isto fosse possível, nunca pensei ter sido eu a errar, nunca o pus em causa.
Se calhar porque na minha cabeça estava a fazer tudo para que tudo ficasse bem, ou se calhar tudo o que fiz foi para manter a minha sanidade mental que tão abruptamente escapava por entre os meus dedos.
Mas estava cega de ciúmes, sentia o sangue arder dentro das minhas veias e queria vingança sem saber que não havia nada de que me vingar ainda.
E houve gente a tentar abrir-me os olhos, os mais verdadeiros como podes imaginar, mas a única coisa que fiz foi mobilizá-los a meu favor, tal como tu disseste. Não acreditei neles, da mesma maneira que não acreditei em ti.
Já retirei tudo. Mandei toda a gente retirar tudo o que disseram e não voltar a pronunciar o teu nome sequer.
Não chega, mas é o máximo que posso fazer agora.
Não estou à espera que me perdoes, nem que me respondas, nem que dês absolutamente nenhum sinal de vida. Só queria que soubesses que percebi e que nunca, nunca estive tão arrependida de nada na minha vida. Desculpa.
Easy,
You know my life is yours
You've heard it all before
It's truth - can't be denied

(...)

You learn sweet love from scratch
You dream and scream and laugh
And then you may come back
And do it all again

Sob o cano de um revólver

Ela tem a auréola e as asas
Escondidas sob os teus olhos
Mas ela é um anjo de certeza
Ela simplesmente não consegue parar de dizer mentiras
Mas é tarde demais para o teu amor
 preso numa armadilha
O seu beijo de anjo foi uma piada
E ela não vai voltar

Sim, ela tem uma mente criminosa
Ela tem uma razão para rezar
A sua vida está sob a mira
E ela tem que aguentar

Agora só quer acordar
Sim, só para provar que é um sonho
Porque ela é um anjo de certeza
Mas isso ainda está por provar
Take this kiss upon the brow!
And, in parting from you now,
Thus much let me avow-
You are not wrong, who deem
That my days have been a dream;
Yet if hope has flown away
In a night, or in a day,
In a vision, or in none,
Is it therefore the less gone?
All that we see or seem
Is but a dream within a dream
Lá fora cumpro a promessa.
Aqui sou Senhora e ela é o meu assunto preferido.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

I said my heart it don't beat, it don't beat the way it used to
And my eyes don't recognize you no more
And my lips they don't kiss, they don't kiss the way they used to
And my eyes don't recognize you no more

For reasons unknown