segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

I'll Try Anything Once

Ten decisions shape your life
You'll be aware of five about
Seven ways to go through school
Either you're noticed or left out
Seven ways to get ahead
Seven reasons to drop out

When I said: "I can see me in your eyes"
You said: "I can see you in my bed"
That's not just friendship, that's romance too
You like music we can dance to

Sit me down
Shut me up
I'll calm down
And I'll get along with you

There is a time when we all fail
Some people take it pretty well
Some take it all out on themselves
Some they just take it out on friends
Oh everybody plays the game
And if you don't you're called insane

Don't don't don't don't it's not safe no more
I've got to see you one more time
Soon you were born
In 1984

Sit me down
Shut me up
I'll calm down
And I'll get along with you

Everybody was well dressed
And everybody was a mess
Six things without fail you must do
So that your woman loves just you
Oh all the girls played mental games
And all the guys were dressed the same

Why not try it all
If you only remember it once

Sit me down
Shut me up
I'll calm down
And I'll get along with you

sábado, 25 de fevereiro de 2012

And I was always so impulsive,
I guess that I still am,
And all that really mattered then
Was that I wasn't a man.
I guess that our being together
Was never meant to be.
And Marta, Marta,
I love you can't you see?

And those were the days of roses, poetry and prose
And Marta, all I had was you and all you had was me.
There was no tomorrows, we'd packed away our sorrows
And we saved them for a rainy day.

And I remember quiet evenings trembling close to you...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Redondo Vocábulo

Era um redondo vocábulo
Uma soma agreste
Revelavam-se ondas
Em maninhos dedos
Polpas seus cabelos
Resíduos de lar,
Pelos degraus de Laura
A tinta caía
No móvel vazio,
Congregando farpas
Chamando o telefone
Matando baratas
A fúria crescia
Clamando vingança,
Nos degraus de Laura
No quarto das danças
Na rua os meninos
Brincando e Laura
Na sala de espera
Inda o ar educa

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

... E se isto fosse uma daquelas comédias românticas, agora era o momento em que eu acordava de madrugada, ao lado dela, lia a tua carta, vestia as calças à pressa e corria aos tropeções até à estação, saltando por cima de carros em andamento.
Era o momento em que eu via o teu autocarro partir, roubava uma bicicleta a um velho, e não desistia até o autocarro parar e tu desceres.
No meio da auto-estrada, dizia-te o quanto te amo, o quanto não suporto perder-te nem perder o brilho que irradias cada vez que sorris e convencia-te que ele não presta e que nada disto vale a pena.
Depois, entre lágrimas, tu abrias o teu coração e contavas-me todas as tuas inseguranças e eu prometia-te que ia tudo ficar bem.
Nós abraçávamo-nos e as pessoas no autocarro batiam palmas, enquanto nós voltavamos para trás com bicicleta do velho, de mãos dadas ao nascer do sol.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A Vila V

- Não chores, por favor.
- Mas é que nunca mais nos voltaremos a ver!
- Não é verdade. Tenho a certeza que teremos outra oportunidade para nos voltarmos a ver, acredita.
- Achas?
- Sim, já nos aconteceu o mesmo uma vez.
- Sim, mas nessa altura acreditava firmemente que nos voltaríamos a ver.
- Então acredita agora!
- Está bem, pois então voltaremos a ver-nos. Isto é uma promessa.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Não quero que te assustes com isto que te vou dizer.

Deixa-te de merdas de uma vez por todas.
A sério que agradeço todo o esforço que tens feito para resistir e para evitar o que quer que seja que estejas a tentar evitar, mas sinceramente estou farta.
Já sou bem crescida e já não preciso que ninguém me proteja, muito menos tu.

Se eu pudesse, os meus lábios não voltariam a apartar-se dos teus.

Não tenho medo nenhum de ti.
E tu? Ainda tens medo de mim?
Ainda tens medo que ela volte e eu desapareça?
Ainda tens medo que eu não volte de manhã ou que me enfie no estúdio?
Tens?

Vamos voltar os três.

Pára de chorar, pára de te esconder. De mim, de todos.

Apenas para eu a voltar a deixar sozinha na noite vazia e escura.

Olha bem para nós.
Não queres?
É mentira, eu sei que sim.
Não consegues?
Já provaste que sim.

Espero que tenhas apreciado a tua estadia.

Vais mesmo pagar a felicidade de outra pessoa com a nossa?

Eu recolhi os meus pedacinhos, pouco a pouco, e entreguei-os a ti.


Preferes continuar no teu mundo, onde mais ninguém chega senão eu, e fechar-te de tudo aquilo que te faça pensar em mim até que eu desapareça de vez?

Como quem vem à tona para respirar, os meus lábios nos dela foram o meu suspiro depois de tanto sufoco.

Eu posso desaparecer, se for mesmo isso que tu queres.
Mas por mais que tu digas não, quando eu vou tu puxas-me de volta a ti.

Há algo nos teus olhos em cada não que se contradiz, e há algo no teu jeito quando eu estou por perto.

E assim se desenrola o novelo, centimetro a centimetro, sem nenhum fim em vista.

E hoje vou voltar a pôr-me nas tuas mãos, com todas as reticências que isso implica.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Não me perguntes porquê, mas não desisto.
Há algo nos teus olhos em cada não que se contradiz, e há algo no teu jeito quando eu estou por perto.
E há algo em mim que me diz que ainda não foi desta que a nossa história acabou.
Não me perguntes porquê, só sei que o sinto.
A verdade é que há ainda coisas que tu não me contaste.
Acho que tens medo que eu te convença.
No meio de todos os teus motivos, todas as tuas desculpas e todas as minhas inseguranças, conseguimos sempre dar mais um passo em frente cada vez que tu não resistes a um dos meus tímidos avanços.
Talvez seja por isso, por isso eu não desisto.
E hoje vou voltar a pôr-me nas tuas mãos, com todas as reticências que isso implica.
Porque hoje, como sempre, és tu quem escreve o final.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Óh Laurindinha, vem à janela
Ver o teu amor, que ele vai p'rá guerra

Se ele vai p'rá guerra, deixái-o ir
Ele é rapaz novo, torna a vir

Ele torna a vir, se Deus quiser
Ainda vem a tempo, de arranjar mulher


P.D. 05.11.2008

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Tamo junto, mano

I'm in the business of misery
Let's take it from the top
She's got a body like an hourglass
That's ticking like a clock
It's a matter of time
Before we all run out
When I thought she was mine
She caught her by the mouth
I waited eight long months
She finally set her free
I told her I can't lie
She was the only one for me
Two weeks and we caught on fire
She's got it out for me
But I wear the biggest smile

Whoa, I never meant to brag
But I got her where I want her now
Whoa, it was never my intention to brag
To steal it all away from you now

But God, does it feel so good
'Cause I got her where I want her now
And if you could then you know you would
'Cause God, it just feels so
It just feels so good

Second chances they don't ever matter
People never change
Once a whore, you're nothing more
I'm sorry, that'll never change
And about forgiveness
We're both supposed to have exchanged
I'm sorry honey but I'm passing up
Now look this way
Well there's a million other girls
Who do it just like you
Looking as innocent as possible
To get to who
They want and what they like
It's easy if you do it right
Well I refuse, I refuse, I refuse

Whoa, I never meant to brag
But I got her where I want her now
Whoa, it was never my intention to brag
To steal it all away from you now

But God, does it feel so good
'Cause I got her where I want her now
And if you could then you know you would
'Cause God, it just feels so
It just feels so good

I watched her wildest dreams come true
And not one of them involving you
Just watch my wildest dreams come true
Not one of them involving

Whoa, I never meant to brag
But I got her where I want her now

Whoa, I never meant to brag
But I got her where I want her now
Whoa, it was never my intention to brag
To steal it all away from you now

But God, does it feel so good
'Cause I got her where I want her now
And if you could then you know you would
'Cause God, it just feels so
It just feels so good

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Only the young

Look back in silence
The cradle of your whole life
There in the distance
Losing it's greatest pride
Nothing is easy, nothing is sacred. Why?
Where did the bow break?
It happened before your time

And there were people there,
Lovely as you'd ever care
Tonight.
Baby, you can start again
Laughing in the open air
Have yourself another dream
Tonight.
Baby, we can start again.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

J’ai demandé à la lune
Si tu voulais encore de moi
Elle m’a dit "j’ai pas l’habitude
de m’occuper des cas comme ça"

Et toi et moi, on était tellement sûr
Et on se disait quelques fois
Que c’était juste une aventure
Et que ça ne durerait pas

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


Ela partiu-me.
Toda a gente sabe, toda a gente viu. Toda a gente estava lá.
Eu recolhi os meus pedacinhos, pouco a pouco, e entreguei-os a ti.
Porque achei que nas tuas mãos os meus pedaços se iam voltar a unir.
Achei que nas tuas mãos tudo ia ficar bem outra vez.
Mas tu avisaste-me que não era uma aposta segura.
Arrisquei, queres que te diga o quê?
Arrisquei porra, esperei e acreditei em ti.
Porque apesar de as tuas palavras dizerem constantemente que não, eu via os teus olhos seguirem-me, eu via o teu corpo procurar-me.
Tu partiste-me.
Quando eu finalmente consegui por-me de pé outra vez, tu voltaste a despedaçar-me.
Sentes-te mal? Sentes-te culpada?
Não tens culpa, não é? Tu avisaste.
Mas e então? De que é que isso me serve?
Eu estou partida.
Queres-me de volta?
Pouca sorte.
Vou esperar por alguém que mereça os meus pedaços.