sábado, 25 de junho de 2011

K

Que tal te parece?
O teu cheiro perdura nos meus dedos, misturado com o tabaco.
Os meus lábios procuram os teus, as minhas mãos procuram o teu corpo.
E porque não?
O teu cheiro e o cheiro nauseabundo a álcool enlouquecem-me, e tu, a dois metros de distância, na tua cama deitada.
Então porque pede o meu corpo pelo teu?
Porque anseio o teu toque, o teu beijo?
Porquê?
E porque não?
Se tu talvez o queres tanto quanto eu?
Porque não vou eu aí, apagar o fogo, percorrer-te toda?
E amanhã de manhã, somos de novo eu e tu, amiga. Eu e tu.
Porque não?