sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Ontem dormi na cama onde estivemos juntas pela primeira vez. E a única coisa de que me lembro e que me revém automaticamente à memória foi a maneira como me sentia naquele dia. Uma miúda nervosa e perdidamente apaixonada que a única coisa que queria era dar prazer à sua mulher.
Entre montes de coisas que me ocorria dizer-te hoje, a única que desejo verdadeiramente dizer-te é feliz aniversário.
Desculpa se quebrei a tua confiança, desculpa se não fui tudo aquilo que esperavas que eu fosse, desculpa se te chamei nomes ou se te humilhei.
A verdade é que nunca, nunca, nunca, nunca quis magoar-te ou fazer-te sofrer ou fazer-te pensar por um milésimo de segundo que não és o amor da minha vida, dona da minha alma.
Vivo zangada contigo por me virares as costas, mas vivo ainda mais zangada comigo por não saber fazer-te voltar. E hei de viver a minha vida toda e hei de pensar em ti todos os dias e falar de ti todos os dias, porque o faço, é verdade. E digo coisas bonitas de ti, acredites ou não.
E hei de comparar todas as mulheres que tenha e com quem durma a ti. É verdade, é o que eu faço.
Não terei tempo suficiente de vida para que os anos apaguem aquilo que eu sinto por ti.
Os dias passam, os meses passam, os anos passam. Faz hoje 7 anos que vivi o dia mais feliz da minha vida, acreditas? Se me dessem uma máquina do tempo ou uma lâmpada mágica ou um poço dos desejos, era a esse dia que voltava. E fazia tudo outra vez, mas desta vez garantia que nunca te faria sentir menos do que aquilo que és para mim.
Entre as mil e uma coisas que poderia dizer-te hoje, entre as milhares de coisas que penso dizer-te ao longo do ano inteiro, há uma que prevalece, ano após ano, todos os dias, consciente ou inconscientemente: Eu amo-te.

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