sábado, 5 de maio de 2012

Nas Sombras III


Não acordei nem com cinco despertadores. Típico. A hora apertava e ela não queria deixar-me ir. Cheguei a pensar que tinha perdido tudo. 
Até que a vi.
Literalmente alada, toda vestida de branco. O anjo caído branco.
Nada, absolutamente nada. Prendi-me nos seus olhos e lábios e em como se expressavam.
Percebi, pelas palavras soltas que retia entre os meus pensamentos nos quais nós éramos as personagens, que para ela também assim o era.
A história do pintor e da rapariga de cabelos negros, não era outra senão a nossa.

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