segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Não faço ideia porque é que Deus te colocou no meu caminho tão cedo. Ou de todo.
Já há muito tempo que aprendi que ele põe e tira as pessoas nas nossas vidas para que aprendamos alguma lição. A questão, a importante e incontornável questão, é que tu ainda não aprendeste lição nenhuma.
Se eu recomeço sempre do início mas com a lição aprendida, estou destinada a que o fim seja invariavelmente o mesmo. Dolorosamente invariável.
Desta vez sei que exagerei, eu sei. Mas não pude evitar, nem quando a Catarina ainda andava por aí às vezes. E se isto eventualmente correr da maneira que eu gostava que corresse, nunca me vou esquecer do dia em que chovia e te ofereceste para me levar contigo debaixo do teu guarda-chuvas mas eu mandei-te embora porque ela estava à minha espera à chuva.
Mas nada tem corrido como era suposto, nem isto hoje está a correr de maneira minimamente com sentido. Afinal, nada nisto faz sentido, não é? Eu vou continuar igual, pois não há absolutamente nada que eu possa fazer para mudar a nossa situação actual.
Entretanto, voute ensinando todas as lições que conseguir, dividida entre não querer que o tempo passe para te ter perto de mim e querer que o tempo voe para, pelo menos, tirar as teimas de vez e, se tu quiseres, ensinar-te tudo aquilo que hoje ainda não posso ensinar.

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