quarta-feira, 4 de maio de 2016

Odeio-te.

Não podia deixar passar este sentimento sem o registar. E mesmo que isto não saia exactamente claro ou de acordo com a realidade, se estás a ler isto e tens um animal preto que eu te ofereci então este texto é dirigido a ti.

É a milésima vez que estou a chorar baba e ranho por causa duma merda destas. Se te culpo? Parcialmente talvez. Sei que fui eu que me meti nisto, sei que fui eu que me deixei apaixonar por um bebé que não era meu.
Mas, contudo, no entanto, todavia, (repito-me porque é importante) metes-me nojo, enraiveces-me como nunca nada antes.
Não tens desculpa nenhuma, porque jurar e faltar com a palavra é traição. Eu também já tinha dito isto, não já?
E por muito que eu já soubesse que isto ia acontecer outra vez (da primeira não sabia, porque da primeira não sabia nada) não consigo deixar de me sentir indignada, traída e sobretudo frustrada pela sensação de impotência. Não posso fazer nada, e mesmo que pudesse não seria o mais correcto para ninguém.
Resta-me a mim chorar até esquecer, a eles custará muito menos. E tu, estimo bem que te fodas.

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