sábado, 2 de abril de 2016

Deixei-te ir, de lagrimas nos olhos.
Vi o teu corpo afastar-se lentamente enquanto me olhavas e murmuravas ao fundo das escadas 'amo-te'.
Desesperadamente, corri para ti e roubei-te ainda um último beijo, depois vi-te desaparecer como uma língua de fogo.
Tinha a certeza que aquele não era o último beijo, mas receei que o próximo pudesse demorar dias, semanas. Temi o pior.
Sabes bem que ninguém consegue destruir o que temos. É forte, é tão forte, fizemo-lo assim para que conseguissemos aguentar em momentos como este. Mas também tão frágil, incapaz de suportar a dor da saudade.
Agora, ainda de lágrimas nos olhos, oiço-te, sinto-te e sei que estás aqui, mesmo sem estares.
Porque um amor tão grande não acaba com uma simples tempestade, nem tão pouco desvanece.
Quero-te sempre mais, não te esqueças.
E assim me despeço, até ao próximo beijo, meu amor.



Já estive aqui. Mas não nem dois meses depois.
Suponho que para ti seja mais fácil virar-me as costas e tentar repor a ordem das coisas. Afinal, eu não valho mesmo a pena. E digo-te isto sem quaisquer segundas intenções.
Nem sei se para mim vale a pena, mas prometi estar do teu lado quando este dia chegasse e, apesar de não o esperar tão cedo, vou estar do teu lado.
O dia acabou e tu não desfizeste a mentira...


Quero-te sempre mais, não te esqueças.
E assim me despeço, até ao próximo beijo, meu amor.









Desculpa Rita, espero que entendas.

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