sábado, 28 de setembro de 2013

Não te lembras, não te consegues lembrar como era antes de se conhecerem. Algures perdido em ti próprio deambulando de nada em nada à procura de ti mesmo.
No desnorte nervoso da juventude, esfrangalhado em ideias e ideiais enquanto os amigos enrolavam qualquer coisa para fumares e ficares dormente, inerte nos teus pensamentos.
Mas, depois, pensaste conhecer o amor e a distância do mundo esbateu-se, começaste a ser a pele, começaste a ser corpo, começaste a ser gente.
E sentias tudo, todo o tempo. E dominavas tudo, todo o espaço. Agora pensas dizer adeus e voltar ao princípio mas está tudo ao contrário.

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